Eu quero o mundo

summer, sea, and sun image
Troquei ate a caneta e principalmente a sua cor, assim como fiz com meu cabelo e sobrancelhas. Pintei minhas unhas de vermelho para acrescentar coragem nas novas decisões. Me descobri na dor e na magoa, agora sou eu completa para abraçar o mundo como sempre quis. Quero fazer a Rota da Seda, ir até as Índias e trazer novas especiarias e sabores. Sou criança nisso tudo, admito. Quero sair e me "perder" como Cabral - mas quero massacrar ninguém no meio do caminho, a Summer não serve para mim, apenas suas roupas e gosto musical.
Já dei muito para receber nada em troca. Não sou mesquinha, porém um "obrigado" as vezes acalenta o coração, é um abraço na alma com combustível para nos doarmos mais. Doei sem armadura ou cuidados. Agora é tarde para cobrar alguma coisa, por isso investi em novas rotas e destinos - e não me arrependo. Descobri que a vida pode ser sim uma delícia quando alguns ciclos se fecham. Hoje danço outra ciranda, cada dia mais rápido e ninguém pode para-la. E não, não tenho medo que a música acabe e a roda pare.
Aprendi a construir minha própria felicidade (e indico a todxs). É mais simples que parece e melhor que os sonhos. As cores são mais vivas, o azul ressalta mais aos olhos que o sol. O vento corta mais que o granizo. E nisso tudo, as paixões pulsam e ardem mais, mais que "A Noite Estrelada"; nem Dalí poderia imaginar algo assim. Posso não entender de arte, mas entendo os textos que escrevo e guardo, entendo também tudo que penso em falar e engulo. Algumas metáforas devem ser restringidas ao que menos entendemos. As corretes vão encaminhar tudo naturalmente, mas não há mais motivos para pressa.

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